Meu filho, pela honra da tua mãe.
Quando que eu imaginei, ser traída por um filho? Jamais sequer eu pensei, hoje aqui eu compartilho. Sempre foste testemunha, a maior e mais potente, eras tudo que eu dispunha, pra denunciar o delinquente. Entretanto, o criminoso, perverso e premeditado, no seu agir mais tramposo, cumpriu o vociferado. Fez de ti o seu fantoche, desgraçou com nossas vidas, te intimida e com deboche vai me matando, não olvidas! Eu jamais imaginei, enfrentar tanta maldade, ainda não acreditei, nessa insana crueldade. É uma pergunta simplória, mas que eu teimo em te fazer, entrarias nessa ‘estória’, antes de a tua avó morrer? Caso tua avó fosse viva, ele não teria coragem, de me jogar à deriva e te envolver na chantagem. Bem diferente de mim, ela invadiria os prédios, desses que citam em latim, mas compactuam assédios. Com certeza, eu não estaria, nesse sofrimento...